O Autor: James Dashner nasceu no estado norte-americano da Georgia em 1972. Concluiu a sua licenciatura na Brigham Young University e em 2003 publicou o seu primeiro livro, A Door in the Woods. É também autor, entre outros títulos, da série The 13th Reality, publicada entre 2008 e 2010. Maze Runner foi publicado em mais de 20 países e entre os seus fãs encontram-se tanto os apreciadores do género fantástico como os leitores de distopias apocalípticas...

Opinião: Mal acabei de ver o filme tive uma enorme necessidade de ler o livro, e não descansei até o ler. Este livro é um dos melhores que já li e tornou-se logo um dos meus favoritos! É excelente, maravilhoso, épico,... não tenho palavras para descrever o quão perfeito é.

      O livro começa a descrever o aparecimento de Thomas na Clareira através do elevador e a ser recebido pelos rapazes que lá vivem - os clareinenses.

      Mas antes de tudo, vamos lá falar um bocadinho das personagens.

    Thomas é o personagem principal, e como todos os personagens principais, é  aventureiro, corajoso ("Não sei se ele é corajoso ou simplesmente estupido" - Minho) e obviamente que tem inimigos e uma rapariga (quem diria). Típico. Até ai tudo normal. No entanto, Thomas e todos os outros, são os mais inteligentes da geração (por isso não podemos acusar ninguém de ser burro xD) Só não entendo a pancada dele de querer bater palmas por tudo '-' epah eu sei que perdeu a memória.. mas ele sabe que não está no jardim de infância, certo? Deve ser da comida do Frypan... Nem sei bem como me sinto em relação a ele. Gosto dele? Odeio? Nem sei bem... Ok, odiar não odeio, é o Thomas, é fixe xD Mas não é a minha personagem preferida, vai-se lá saber porquê, raramente as minhas personagens preferidas são os protagonistas, porem esta não é o típico personagem principal que acaba por se tornar irritante, ele é bem fixe.

      Alby (o policia mau)... a personagem mais detestável de todas, nunca gostei do tipo u.u Eu não conseguia entende-lo, juro que não. O poder deve ter-lhe subido à cabeça... É a única explicação possível. Mas pronto, é o "almirante jeitoso" como o Minho o trata...

      Newt (o policia bom) a personagem melodramática que apetece abraçar até lhe saltar a cabeça. Mesmo com aquele ar deprimente que aparece às vezes, ele é tão querido e tão perfeito. Uma personagem que podia bem ser a personagem principal. E eu apoiaria a ideia.

      Chuck, o miúdo novo (literalmente, é uma criança) que quer ser amigo de todos mas que ninguém quer saber dele. Dá-me uma pena enorme este personagem... ele até pode ser irritante mas ele apenas quer um amiguinho e poder ser uma criança a pregar partidas à vontade... posso adotá-lo? Ele é uma das minhas personagens preferidas.

      Minho, a melhor personagem que existe. Em todos os livros que li, não me lembro de uma personagem tão perfeita. Sim, é a minha personagem preferida. Ele é tão sarcástico que nunca se sabe se esta a falar a sério ou não. A maioria das vezes, não está. Ele é inteligente, é rápido, é um guardião... tudo é prefeito nele. Ok que o sarcasmo dele às vezes faz com que as pessoas lhe queiram dar uma sova, mas eu amo-o. Posso casar-me com ele, ne?

      Frypan, o rapaz sem senso de humor. Aliás! ele pensa que o tem... mas fica à espera que as pessoas se riam das suas piadas, o que nunca acontece. Ele também é o cozinheiro da zona, e quando algo não está bem, a culpa é da comida dele! O que um cozinheiro sofre...

      Teresa, a única rapariga no meio de tantos rapazes... e a personagem mais chata e mais inútil e mais arggg que existe. Não gostei nada dela.

      Por fim falamos do Gally. Outro que não sei como me sinto em relação a ele. Se odeio ou se gosto dele. Eu acho que tenho pena dele... Não sei explicar bem porquê, mas não consigo odia-lo nem a 50%.

      Como podem ter visto, a amostra de personagens deu logo para ver quão bom é o livro. É mesmo um livro excelente, um dos melhores neste gênero. Tem de tudo o que uma saga de sucesso tem de ter. A escrita é tão boa, que faz-nos entrar mesmo na historia e sentir o que as personagens sentem... que na maioria do tempo é pânico. É preciso uns cinco corações novos para ler este livro. É tão emocionante que eles param.

       Não se consegue parar de ler o livro assim que se começa. Não há momentos mortos, nem partes que só se fica a pensar que nunca mais passa. É sempre um tribular de emoções e de novas perguntas que se quer saber a resposta.

      Outra coisa muito boa no livro, é a linguagem própria dos clareinenses (esta própria explica tudo). É um bom livro para aprender umas novas ofensas, é ótimo chamar cara de fu a alguém, ou apenas dizer klunk em vez de uma asneira. É brilhante a linguagem que eles criaram dentro da clareira.

PS: A serio, quem raio é que pega num monte de adolescentes, ainda por cima só rapazes, e os mete numa clareira, rodeada por um labirinto onde vivem bichos estranhos assassinos!? Algo está muito mal no meio disto tudo...

«- Ó caloiro - disse Minho -, se pensas que saíres da Clareira foi um ato de coragem, estás muito enganado. És o cara de fu mais tracado e bafu que alguma vez existiu. E vais ter o mesmo destino que nós» pág. 125

«Direita. Duas vezes à esquerda. Mais um corredor comprido. Os ruídos do seu perseguidor não diminuíam nem cessavam mas Thomas não estava a perder terreno.» pág. 145

«- Lá estás tu a ver se te matas. Queres conviver com os magoadores, é? Comer umas sandes com eles e tal?» pág. 240

«Acredito tanto nisso como acredito que a comida do Frypan seja saudável » pág. 322 

Capas

«Uma saga cheia de mistério, que os fãs mais entusiastas descrevem como uma fusão de O Senhor das Moscas e Os Jogos da Fome com a conhecida série de televisão Perdidos.» 

Entertainment Weekly